Ricardo Augusto lança álbum “Balanço das Ondas” que passeia pelo jazz, blues e MPB




Um repertório contemporâneo que viaja por várias referências da música brasileira, ancorada no jazz, blues e bossa nova, integram “Balanço das Ondas”, 6º álbum de Ricardo Augusto, cantor, compositor e guitarrista baiano do recôncavo, nascido em Santo Antônio de Jesus.


Composto por 15 faixas, o álbum traz 9 canções autorais inéditas, 1 faixa bônus e 5 releituras criadas em parceria com outros artistas, como: Luiz Melodia, Paulinho Andrade, Xico Chaves e Gileno Félix. O álbum chegou às plataformas digitais através do Selo Benzza Music no dia 26 de agosto . Ouvir - www.tratore.ffm.to/balancodasondas.


Contabilizando 48 anos de carreira e uma trajetória marcada por canções interpretadas por grandes nomes da MPB, a exemplo de Zizi Possi, Zezé Motta, Sandra de Sá, Geraldo Azevedo, Nova Banda Black Rio e o próprio Luiz Melodia, com quem tocou durante anos, Ricardo Augusto retoma sua produção artística mesclando sua história musical com reflexões nascidas da insegurança advinda da fase inicial da pandemia.

“A solidão e o confinamento me empurraram, nas horas ociosas, para o violão e as noites de insônia para a escrita no bloco de notas. Assim comecei a compor algumas canções, já pensando nas harmonias. Músicas que tratam da efemeridade da vida, de amores e saudades, do desafio dos momentos incertos e difíceis e de transformações” destaca o artista. Assim nasceram 'balanço das ondas”, “blú do buzú”, “todo o meu amor”, “sopro da vida”, “prenda-me se for capaz”, “canadian hemp”, coração peregrino”, “forró em villas” e “já não sou aquele homem” em parceria com Edgard Navarro”.


Pensando em somar musical e poeticamente à concepção do trabalho, Ricardo buscou canções de sua autoria que lhe agradavam. Recuperou “depois do sonho” sua primeira canção, gravada em 1978, por Andréia Daltro no “Feira Pixinguinha - 1978”, onde agora faz uma releitura com arranjo de Pedro Augusto Dias. Também foram resgatadas “Felicidade Agora”, música em parceria com Luiz Melodia e Paulinho Andrade, última canção composta por Luiz em vida e “morena brasileira”, também com Melodia; “até que ponto” com Xico Chaves lá dos idos 1975; e “a lua não á minha” com Gileno Félix.

Foto Paulo Pires
Texto - Gi Santana